quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Conteúdo Programático ( Referente ao mês de Outubro)

SEGUNDO PERÍODO

* Gramática:

Período Composto por Coordenação

_ Orações coordenadas Assindéticas.
_ Orações coordenadas Sindéticas:
-Aditivas;
-Adversaivas;
-Alternativas;
-Conclusivas;
-Explicativas.
Período Composto por Subordinação

_Orações subordinadas Substantivas:
-Subjetivas;
-Objetivas diretas;
-Objetivas indiretas;
-Completivas Nominais;
-Predicativas;
-Apositivas.

* Interpretação:

_ A música e o gênero narrativo.
_ Análise de músicas com elementos da Narrativa.

- Faroeste Caboclo (Legião Urbana).

Não tinha medo o tal João de Santo Cristo
Era o que todos diziam quando ele se perdeu
Deixou pra trás todo o marasmo da fazenda
Só pra sentir no seu sangue o ódio que Jesus lhe deu
Quando criança só pensava em ser bandido
Ainda mais quando com um tiro de soldado o pai morreu
Era o terror da cercania onde morava
E na escola até o professor com ele aprendeu
Ia pra igreja só pra roubar o dinheiro
Que as velhinhas colocavam na caixinha do altar
Sentia mesmo que era mesmo diferente
Sentia que aquilo ali não era o seu lugar
Ele queria sair para ver o mar
E as coisas que ele via na televisão
Juntou dinheiro para poder viajar
E de escolha própria escolheu a solidão
Comia todas as menininhas da cidade
De tanto brincar de médico aos doze era professor
Aos quinze foi mandado pro reformatório
Onde aumentou seu ódio diante de tanto terror
Não entendia como a vida funcionava
Descriminação por causa da sua classe e sua cor
Ficou cansado de tentar achar resposta
E comprou uma passagem foi direto a Salvador
E lá chegando foi tomar um cafezinho
E encontrou um boiadeiro com quem foi falar
E o boiadeiro tinha uma passagem
Ia perder a viagem mas João foi lhe salvar:
Dizia ele - Estou indo pra Brasília
Nesse país lugar melhor não há
Tô precisando visitar a minha filha
Eu fico aqui e você vai no meu lugar
O João aceitou sua proposta
E num ônibus entrou no Planalto central
Ele ficou bestificado com a cidade
Saindo da rodoviária viu as luzes de natal
- Meu Deus mas que cidade linda!
No Ano Novo eu começo a trabalhar
Cortar madeira aprendiz de carpinteiro
Ganhava cem mil por mês em Taguatinga
Na sexta feira ia pra zona da cidade
Gastar todo o seu dinheiro de rapaz trabalhador
E conhecia muita gente interessante
Até um neto bastardo do seu bisavô
Um peruano que vivia na Bolívia
E muitas coisas trazia de lá
Seu nome era Pablo e ele dizia
Que um negócio ele ia começar
E Santo Cristo até a morte trabalhava
Mas o dinheiro não dava pra ele se alimentar
E ouvia às sete horas o noticiário
Que sempre dizia que seu ministro ia ajudar
Mas ele não queria mais conversa
E decidiu que como Pablo ele iria se virar
Elaborou mais uma vez seu plano santo
E sem ser crucificado a plantação foi começar
Logo, logo os maluco da cidade Souberam da novidade
- Tem bagulho bom ai!
E o João de Santo Cristo ficou rico
E acabou com todos os traficantes dali
Fez amigos, freqüentava a Asa Norte
Ia pra festa de Rock pra se libertar
Mas de repente Sob uma má influência dos boyzinhos da cidade
Começou a roubar Já no primeiro roubo ele dançou
E pro inferno ele foi pela primeira vez V
iolência e estupro do seu corpo
- Vocês vão ver, eu vou pegar vocês!
Agora Santo Cristo era bandido
Destemido e temido no Distrito Federal
Não tinha nenhum medo de polícia Capitão ou traficante, playboy ou general
Foi quando conheceu uma menina
E de todos os seus pecados ele se arrependeu
Maria Lúcia era uma menina linda
E o coração dele pra ela o Santo Cristo prometeu
Ele dizia que queria se casar E carpinteiro ele voltou a ser
- Maria Lúcia pra sempre vou te amar
E um filho com você eu quero ter
O tempo passa E um dia vem na porta um senhor de alta classe comdinheiro na mão
E ele faz uma proposta indecorosa
E diz que espera uma resposta, uma resposta de João
- Não boto bomba em banca de jornal
Nem em colégio de criança Isso eu não faço não
E não protejo general de dez estrelas
Que fica atrás da mesa com o C. na mão
E é melhor o senhor sair da minha casa
Nunca brinque com um peixes de ascendente escorpião
Mas antes de sair, com ódio no olhar O velho disse:
- Você perdeu a sua vida, meu irmão!
- Você perdeu a sua vida, meu irmão!
- Você perdeu a sua vida, meu irmão!
Essas palavras vão entrar no coração
- Eu vou sofrer as conseqüências como um cão.
Não é que o Santo Cristo estava certo Seu futuro era incerto
E ele não foi trabalhar Se embebedou e no meio da bebedeira
Descobriu que tinha outro trabalhando em seu lugar
Falou com Pablo que queria um parceiro
Que também tinha dinheiro e queria se armar Pablo trazia o contrabando da Bolívia
E Santo Cristo revendia em Planaltina
Mas acontece que um tal de Jeremias
Traficante de renome apareceu por lá
Ficou sabendo dos planos de Santo Cristo
E decidiu que com João ele ia acabar.
Mas Pablo trouxe uma Winchester 22
E Santo Cristo já sabia atirar
E decidiu usar a arma só depois
Que Jeremias começasse a brigar
Jeremias maconheiro sem vergonha
Organizou a Roconha e fez todo mundo dançar
Desvirginava mocinhas inocentes
E dizia que era crente mas não sabia rezar
E Santo Cristo há muito não ia pra casa
E a saudade começou a apertar
- Eu vou me embora, eu vou ver Maria Lúcia Já está em tempo de a gente se casar
Chegando em casa então ele chorou
E pro inferno ele foi pela segunda vez
Com Maria Lúcia Jeremias se casou
E um filho nela ele fez Santo Cristo era só ódio por dentro
E então o Jeremias pra um duelo ele chamou
- Amanhã, as duas horas na Ceilândia
Em frente ao lote catorze é pra lá que eu vou
E você pode escolher as suas armas
Que eu acabo mesmo com você, seu porco traidor
E mato também Maria Lúcia Aquela menina falsa pra que jurei o meu amor
E Santo Cristo não sabia o que fazer
Quando viu o repórter da televisão
Que deu notícia do duelo na TV
Dizendo a hora o local e a razão
No sábado, então as duas horas
Todo o povo sem demora Foi lá só pra assistir
Um homem que atirava pelas costas
E acertou o Santo Cristo
E começou a sorrir
Sentindo o sangue na garganta João olhou pras bandeirinhas
E o povo a aplaudir E olhou pro sorveteiro
E pras câmeras e a gente da TV filmava tudo ali
E se lembrou de quando era uma criança
E de tudo o que vivera até ali
E decidiu entrar de vez naquela dança
- Se a via-crucis virou circo, estou aqui.
E nisso o sol cegou seus olhos
E então Maria Lúcia ele reconheceu
Ela trazia a Winchester 22
A arma que seu primo Pablo lhe deu
- Jeremias, eu sou homem. Coisa que você não é
E não atiro pelas costas, não. Olha prá cá filha da P. sem vergonha
Dá uma olhada no meu sangue E vem sentir o teu perdão
E Santo Cristo com a Winchester 22
Deu cinco tiros no bandido traidor Maria Lúcia se arrependeu depois
E morreu junto com João, seu protetor
O povo declarava que João de Santo Cristo
Era santo porque sabia morrer
E a alta burguesia da cidade não acreditou na história
Que eles viram da TV E João não conseguiu o que queria
Quando veio pra Brasília com o diabo ter
Ele queria era falar com o presidente
Pra ajudar toda essa gente que só faz
Sofrer.

- Marquinho Cabeção ( MV Bill)

Apenas um garoto quinze anos de idade, seu grande sonho era ser jogador de futebol,
mas como sempre acontece no Rio de Janeiro a ilusão pela TV, veio primeiro, queria ter carro, muita mulher, acabou entrando para a vida do crime.
Esta é a história de Marquinho Cabeção...Criminal, MarquinhosCabeção, Marquinhos Cabeção, com a "pisto Uzi" na mão é Marquinhos CabeçãoMarquinhos Cabeção era muito sangue bom.
Criminal e pá se liga aí, Marquinhos Cabeção com a "pisto Uzi" na mão era muito sangue bom.
Você precisa conhecer a história de Marquinho CabeçãoQuinze anos de idade revoltado então Barraco de madeira no meio da favela.
A mãe ajoelhada acendia uma vela e rezava pedindo para que Oxalá ajudasse o Marquinho a se levantar.
Pois o seu sonho era ser jogador de futebol.
Ficava descalço jogando uma bola suando debaixo do sol.
Mas na sua vida não tava tudo azul sua mãe lavava roupa pra rico na zona sul, se matava, passava humilhação pra colocar em sua mesa arroz com feijãoMarquinho Cabeção que não tava trabalhando, treinava a tarde e a noite tava estudando de chinelo, mochila rasgada ia Marquinho Cabeção.
Seu sonho era jogar no " Maraca " com a camisa do mengãoMas como sempre acontece no Rio de Janeiro a ilusão pela Tv veio primeiroEra tênis, camisa e boné.
Ainda diziam se você ainda não tem é um Zé Mané.
Eram coisas que sua mãe não poderia lhe dar tava fazendo supletivo parou de estudar, as vezes não tinha dinheiro nem pra ir treinar.
Sem esperança Marquinho começou a faltar, seu sonho de ser profissional tava ficando pra trás, a camisa do mengão já não brilhava mais Marquinho que era o rei da bola, agora é o cabeção portando uma pistola.
De herói Marquinho passou pra vilão, roubava até trabalhador dentro da condução.
A televisão que gosta de enganar deixou Marquinho pronto para atirar, pronto para atirar, pronto para matarPow, pow, pronto para atirar, pronto para matar, pow, pow.
Pequenos furtos levavam ele a loucura, já nem lembrava mais daquela vida dura, tava se levantando, meteu um Fiat Uno, suas marcas eram Cyclone, TCK e Mizuno.
Ia sempre no terreiro se rezar, pedia para o preto velho não deixa o carro preto passar.
Já tinha deixado de ser um simples menino.
Se tornou um assaltante, viciado, assassino.
Se tornou o pesadelo da sociedade.
Na sua cabeça só tinha maldade, ele tinha uma coleção de bolas, agora tem uma coleção de pistolas, Glock, colt 45, bereta, 765.
No campo ele gostava de chutar.
Agora na vida do crime gosta de atirar.
Pronto para atirar, pronto para matar, pow, pow.
A última vez que ele foi no terreiro falar com caboclo.
Fez um trabalho, fez um despacho botou uma guia no pescoço.
Era época de São Cosme e São Damião.
A molecada toda em cima de Marquinho Cabeção.
Jogava dinheiro avanço a guia arrebentou.
Um molequinho avisava o camburão chegou.
A favela tá sinistra e os "Home" tão de arma na mão botando todo mundo pra correr pra pegar o Marquinho CabeçãoQue foi pego pelas costas desprevenido.
Levou porrada foi pra dura pelo menos tava vivo.
A morte era o que o pessoal não tava querendo.
A noite acharam ele morto com a camisa do flamengo.

- Diário de um detento (Racionais Mc)

"São Paulo, dia 1º de outubro de 1992, 8h da manhã.Aqui estou, mais um dia.
Sob o olhar sanguinário do vigia.
Você não sabe como é caminhar com a cabeça na mira de uma HK.
Metralhadora alemã ou de Israel.
Estraçalha ladrão que nem papel.
Na muralha, em pé, mais um cidadão José.
Servindo o Estado, um PM bom.
Passa fome, metido a Charles Bronson.
Ele sabe o que eu desejo.
Sabe o que eu penso.
O dia tá chuvoso.
O clima tá tenso.Vários tentaram fugir, eu também quero.
Mas de um a cem, a minha chance é zero.
Será que Deus ouviu minha oração?Será que o juiz aceitou apelação?
Mando um recado lá pro meu irmão:Se tiver usando droga, tá ruim na minha mão.
Ele ainda tá com aquela mina.Pode crer, moleque é gente fina.
Tirei um dia a menos ou um dia a mais, sei lá...
Tanto faz, os dias são iguais.Acendo um cigarro, vejo o dia passar.
Mato o tempo pra ele não me matar.Homem é homem, mulher é mulher.
Estuprador é diferente, né?
Toma soco toda hora, ajoelha e beija os pés, e sangra até morrer na rua 10.
Cada detento uma mãe, uma crença.Cada crime uma sentença.
Cada sentença um motivo, uma história de lágrima,sangue, vidas e glórias, abandono, miséria, ódio,sofrimento, desprezo, desilusão, ação do tempo.
Misture bem essa química. Pronto: eis um novo detentoLamentos no corredor, na cela, no pátio.
Ao redor do campo, em todos os cantos.
Mas eu conheço o sistema, meu irmão, hã...Aqui não tem santo.
Rátátátá... preciso evitar que um safado faça minha mãe chorar.
Minha palavra de honra me protege pra viver no país das calças bege.
Tic, tac, ainda é 9h40.
O relógio da cadeia anda em câmera lenta.
Ratatatá, mais um metrô vai passar.Com gente de bem, apressada, católica.
Lendo jornal, satisfeita, hipócrita.Com raiva por dentro, a caminho do Centro.
Olhando pra cá, curiosos, é lógico.
Não, não é não, não é o zoológico Minha vida não tem tanto valor quanto seu celular, seu computador.
Hoje, tá difícil, não saiu o sol.
Hoje não tem visita, não tem futebol.
Alguns companheiros têm a mente mais fraca.Não suportam o tédio, arruma quiaca.
Graças a Deus e à Virgem Maria.
Faltam só um ano, três meses e uns dias.
Tem uma cela lá em cima fechada.Desde terça-feira ninguém abre pra nada.
Só o cheiro de morte e Pinho Sol.
Um preso se enforcou com o lençol.Qual que foi? Quem sabe? Não conta.
Ia tirar mais uns seis de ponta a ponta (...)
Nada deixa um homem mais doente que o abandono dos parentes.
Aí moleque, me diz: então, cê qué o quê?A vaga tá lá esperando você.
Pega todos seus artigos importados.Seu currículo no crime e limpa o rabo.
A vida bandida é sem futuro.Sua cara fica branca desse lado do muro.
Já ouviu falar de Lucífer?
Que veio do Inferno com moral.
Um dia... no Carandiru, não... ele é só mais um.Comendo rango azedo com pneumonia...
Aqui tem mano de Osasco, do Jardim D'Abril, Parelheiros,Mogi, Jardim Brasil, Bela Vista, Jardim Angela, Heliópolis, Itapevi, Paraisópolis.Ladrão sangue bom tem moral na quebrada.
Mas pro Estado é só um número, mais nada. Nove pavilhões, sete mil homens.
Que custam trezentos reais por mês, cada.Na última visita, o neguinho veio aí.
Trouxe umas frutas, Marlboro, Free... Ligou que um pilantra lá da área voltou.
Com Kadett vermelho, placa de Salvador.
Pagando de gatão, ele xinga, ele abusa com uma nove milímetros embaixo da blusa.
Brown: "Aí neguinho, vem cá, e os manos onde é que tá?
Lembra desse cururu que tentou me matar?" Blue: "Aquele P. ganso, pilantra corno manso.
Ficava muito doido e deixava a mina só.A mina era virgem e ainda era menor
.Agora faz chupeta em troca de pó!"Brown: "Esses papos me incomoda.
Se eu tô na rua é F...."Blue: "É, o mundo roda, ele pode vir pra cá."Brown: "Não, já, já, meu processo tá aí.
Eu quero mudar, eu quero sair.
Se eu trombo esse fulano, não tem pá, não tem pum.E eu vou ter que assinar um cento e vinte e um.
"Amanheceu com sol, dois de outubro.Tudo funcionando, limpeza, jumbo.
De madrugada eu senti um calafrio.Não era do vento, não era do frio.
Acertos de conta tem quase todo dia.Ia ter outra logo mais, eu sabia.
Lealdade é o que todo preso tenta.Conseguir a paz, de forma violenta.
Se um salafrário sacanear alguém, leva ponto na cara igual FrankesteinFumaça na janela, tem fogo na cela.F., foi além, se pã!, tem refém.
Na maioria, se deixou envolver por uns cinco ou seis que não têm nada a perder.
Dois ladrões considerados passaram a discutir.Mas não imaginavam o que estaria por vir.
Traficantes, homicidas, estelionatários.Uma maioria de moleque primário.
Era a brecha que o sistema queria.Avise o IML, chegou o grande dia.
Depende do sim ou não de um só homem.Que prefere ser neutro pelo telefone.
Ratatatá, caviar e champanhe.Fleury foi almoçar, que se F. a minha mãe!
Cachorros assassinos, gás lacrimogêneo...quem mata mais ladrão ganha medalha de prêmio!
O ser humano é descartável no Brasil.Como modess usado ou bombril.Cadeia?
Claro que o sistema não quis.Esconde o que a novela não diz.
Ratatatá! sangue jorra como água.Do ouvido, da boca e nariz.
O Senhor é meu pastor... perdoe o que seu filho fez.
Morreu de bruços no salmo 23,sem padre, sem repórter.sem arma, sem socorro.
Vai pegar HIV na boca do cachorro.
Cadáveres no poço, no pátio interno.Adolf Hitler sorri no inferno!
O Robocop do governo é frio, não sente pena.Só ódio e ri como a hiena.
Rátátátá, Fleury e sua gangue vão nadar numa piscina de sangue.
Mas quem vai acreditar no meu depoimento?
Dia 3 de outubro, diário de um detento."


* Literatura:
_ Pré- Modernismo.
_ Vanguardas Europeias.
_ Semana de Arte Moderna.
_ Primeira Fase Modernista ( Características, Autores, Movimentos e Grupos)


QUARTO PERÍODO

*Gramática:

Figuras de Palavras

_ Metáfora.
_Comparação.
_Metonímia.
_Sinestesia.
_Catacrese.
_Perífrase.

Vícios de Linguagem

_ Barbarismo.
_Arcaísmo
_Pleonasmo Vicioso.
_Neologismo.
_Solecismo.

* Interpretação:

_Culminancia do Projeto de Leitura.
_ Os textos poéticos na Internet.
_ O Concretismo nos textos da Internet.


SEXTO PERÍODO

*Produção Textual:

_Trabalhando as Questões anteriores do ENEM.
_ Dissertação.



BOM APROVEITAMENTO!

Conteúdo Programático ( Referente ao mês de Setembro)

SEGUNDO PERÍODO

* Gramática:

Termos Integrantes

_ Complementos verbais.
_Complemento Nominal.
_ Agente da Passiva.

Termos Acessórios

_ Adjunto Adnominal .
_Adjunto Adverbial.
_ Aposto.
_Vocativo.


* Literatura:

_ Parnasianismo ( Características, Autores e Obras)

_ Simbolismo (Características, Autores e Obras)

* Interpretação:

Projeto de Leitura



QUARTO PERÍODO

* Gramática:

Figuras de Construção

_ Elipse.
_Zeugma.
_Polissíndeto e Assíndeto.
_ Pleonasmo.
_Hipérbato.
_ Repetição.
_Silepse.
_ Anacoluto.
_ Aliteração.

Figuras de Pensamento

_Antítese.
_Paradoxo.
_Eufemismo.
_Ironia.
_Gradação.
_Hipérbole.
_Prosopopeia.
_Apostrofe.

* Interpretação:

_ A poesia em verso e prosa.
_ A poesia e música.
_ Análise de músicas e poesias.


SEXTO PERÍODO

* Produção Textual:

_ Objetividade e subjetividade na argumentação.
_ Dissertação: Causa e consequência.
_ Coesão, clareza e coerência textual.
_Características da Produção textual do ENEM.


BOM APROVEITAMENTO!

sábado, 29 de agosto de 2009

Exercícios de Fixação ( Literatura) Segundo Período

BOM TREINO!

1- O Realismo e o Naturalismo, estilos de época contemporâneos na literatura
brasileira, têm características que os aproximam e características que os distinguem. Das
opções abaixo, há uma que não é verdadeira. Isso ocorre em:

a) Enquanto o Realismo tende para uma visão biológica do homem, o Naturalismo tem
uma acentuada tendência e preferência por temas da patologia social.
b) O Naturalismo considera o homem um ser idealizador e sonhador.
c) Os personagens, tanto das obras realistas, quanto das obras naturalistas, são tipos concretos,
vivos, frutos da observação.
d) Os autores realistas e naturalistas privilegiam em suas obras a descrição, em vez da
narração.
e) Os autores realistas e naturalistas preferem retratar, em suas obras, a vida contemporânea,
a sua época, a retratar o passado.

2- Ao final do último capítulo de Casa velha, o narrador fala para o
leitor:
“Compreendi que tudo estava acabado. Félix padeceu muito com esta notícia; mas nada
há eterno neste mundo, e ele próprio acabou casando com Sinhazinha. Se ele e Lalau foram felizes, não sei; mas foram honestos, e basta”.

ASSIS, Machado de Casa velha.

Das características que se segue, assinale a que se relaciona com o texto acima.
a) Visão psicológica do narrador.
b) Visão realista da vida.
c) Visão romântica de Félix.
d) Visão positiva do homem.

3- “A enferma era uma senhora viúva, tísica, tinha uma filha de quinze ou de dezesseis anos, que estava chorando à porta do quarto. A moça não era formosa, talvez nem tivesse graça; os cabelos caíam-lhe despenteados, e as lágrimas faziam-lhe encarquilhar os olhos. Não obstante, o total falava e cativava o coração. O vigário confessou a doente, deu-lhe a comunhão e os santos óleos. O pranto da moça redobrou tanto que senti os meus olhos molhados e fugi. Vim para perto de uma janela.
Pobre criatura! A dor era comunicativa em si mesma; complicada da lembrança de minha mãe,
doeu-me mais, e, quando enfim pensei em Capitu, senti um ímpeto de soluçar também (…)
A imagem de Capitu ia comigo, e a minha imaginação, assim como lhe atribuíra lágrimas, há
pouco, assim lhe encheu a boca de riso agora; (…) As tochas acesas, tão lúgubres na ocasião,
tinham-me ares de um lustre nupcial… Que era lustre nupcial? Não sei; era alguma coisa contrário
à morte, e não vejo outra mais que bodas.”

* Considere as afirmações.

I. Na descrição da filha da viúva (segundo período), o narrador-personagem apresenta
um atitude romântica.
II. No fato narrado, o protagonista sobrepõe o mundo imaginário às circunstâncias objetivas
da realidade circundante.
III. O texto foi extraído de romance brasileiro da primeira metade do século XIX.
Assinale:

a) se todas estiverem corretas. d) se apenas I e III estiverem corretas.
b) se apenas II estiver correta. e) se todas estiverem incorretas.
c) se apenas II e III estiverem corretas.

4- Escreva 3 caracteríticas do Naturalismo.

5- Que autor se destacou no Realismo e foi o autor de Dom Casmurro e Memórias Póstumas de Brás Cubas?


Gabarito

1-b 2-b 3-b 4- Determinismo, Cientificismo, Animalização do homem. 5- Machado de Assis

Exercício de Fixação (Produção Textual) Sexto período.

BOM TREINO!

Redação ENEM 2001

"Conter a destruição das florestas se tornou uma prioridade mundial, e não apenas um problema
brasileiro. (...) Restam hoje, em todo o planeta, apenas 22% da cobertura florestal original. A Europa Ocidental perdeu 99,7% de suas florestas primárias; a Ásia, 94%; a África, 92%; a Oceania, 78%; a América do Norte, 66%; e a América do Sul, 54%. Cerca de 45% das
florestas tropicais, que cobriam originalmente 14 milhões de km quadrados (1,4 bilhão de hectares), desapareceram nas últimas décadas. No caso da Amazônia Brasileira, o desmatamento da região, que até 1970 era de apenas 1%, saltou para quase 15% em 1999. Uma área do tamanho da França desmatada em apenas 30 anos. Chega."

Paulo Adário, Coordenador da Campanha da Amazônia do Greenpeace.

"Embora os países do Hemisfério Norte possuam apenas um quinto da população do planeta, eles detêm quatro
quintos dos rendimentos mundiais e consomem 70% da energia, 75% dos metais e 85% da produção de madeira
mundial. (...)
Conta-se que Mahatma Gandhi, ao ser perguntado se, depois da independência, a Índia perseguiria o estilo de
vida britânico, teria respondido: "(...) a Grã-Bretanha precisou de metade dos recursos do planeta para alcançar sua
prosperidade; quantos planetas não seriam necessários para que um país como a Índia alcançasse o mesmo
patamar?"
A sabedoria de Gandhi indicava que os modelos de desenvolvimento precisam mudar.

O planeta é um problema pessoal - Desenvolvimento sustentável.

"De uma coisa temos certeza: a terra não pertence ao homem branco; o homem branco é que pertence à terra.
Disso temos certeza. Todas as coisas estão relacionadas como o sangue que une uma família. Tudo está associado.
O que fere a terra, fere também os filhos da terra. O homem não tece a teia da vida; é antes um de seus fios. O que quer que faça a essa teia, faz a si próprio."

Trecho de uma das várias versões de carta atribuída ao chefe
Seattle, da tribo Suquamish. A carta teria sido endereçada ao
presidente norte-americano, Franklin Pierce, em 1854, a propósito de
uma oferta de compra do território da tribo feita pelo governo dos
Estados Unidos.
PINSKY, Jaime e outros (Org.). História da América através de textos. 3ª ed. São
Paulo: Contexto, 1991.

Estou indignado com a frase do
presidente dos Estados Unidos, George Bush.

“Somos os maiores poluidores do
mundo, mas se for preciso poluiremos mais para
evitar uma recessão na economia americana”.

R. K., Ourinhos, SP. (Carta enviada à seção Correio da Revista
Galileu. Ano 10, junho de 2001).

Com base na leitura dos textos, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema:
Desenvolvimento e preservação ambiental: como conciliar os interesses em conflito?
Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua formação. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para defender o seu ponto de vista, elaborando propostas para a solução do problema discutido em seu texto. Suas propostas devem demonstrar respeito aos direitoshumanos.

Observações:
• Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da modalidade escrita culta da língua.

O texto não deve ser escrito em forma de poema (versos) ou narrativa.

Exercícios de Fixação (Gramática) Quarto período.

BOM TREINO!


“Sem data
Há seis ou sete dias que eu não ia ao Flamengo. Agora à tarde lembrou-me lá passar antes de vir
para casa. Fui a pé; achei aberta a porta do jardim, entrei e parei logo.
‘Lá estão eles’, disse comigo.
Ao fundo, à entrada do saguão, dei com os dois velhos sentados, olhando um para o outro.
Aguiar estava encostado ao portal direito, com as mãos sobre os joelhos. D. Carmo, à esquerda,
tinha os braços cruzados à cinta. Hesitei entre ir adiante ou desandar o caminho; continuei parado
alguns segundos até que recuei pé ante pé. Ao transpor a porta para a rua, vi-lhes no rosto e na
atitude uma expressão a que não acho nome certo ou claro: digo o que me pareceu. Queriam ser
risonhos e mal se podiam consolar. Consolava-os a saudade de si mesmos.”
ASSIS, Machado de. Memorial de Aires. In: Obra Completa. Rio de Janeiro, Aguilar, 1989.


1- UFR-RJ Em “Consolava-os a saudade de si mesmos.”, o autor está empregando a linguagem:
a) denotativa.
b) coloquial.
c) conotativa.
d) paradoxal.
e) sinestésica.

“Esparadrapo
Há palavras que parecem exatamente o que querem dizer. “Esparadrapo”, por exemplo. Quem
quebrou a cara fica mesmo com cara de esparadrapo. No entanto, há outras, aliás de nobre
sentido, que parecem estar insinuando outra coisa. Por exemplo, ‘incunábulo*’.”

QUINTANA, Mário.
Da preguiça como método de trabalho. Rio de Janeiro, Globo 1987 p. 83.

*Incunábulo: [do lat. Incunabulu: berço] Adj. 1 – Diz-se do livro impresso até o ano de
1500./S.m. 2 – Começo, origem.


2. UFR-RJ A expressão “quebrar a cara” é largamente empregada na língua portuguesa com
sentido conotativo. O vocábulo que melhor traduz o emprego conotativo dessa expressão é:
a) fracassar;
b) desanimar;
c) machucar-se;
d) destruir.
e) desistir;


“Memórias de um Sargento de Milícias (fragmento)
No capítulo XIII, intitulado Escapula, o Leonardo havia sido detido pelo Major Vidigal, mas,
driblando a escolta, no caminho para a prisão, consegui fugir.
O trecho abaixo reproduzido é parte desse capítulo e aborda, entre outras coisas, o sentimento
do Major frente à situação.
‘O Major Vidigal fora às nuvens com o caso: nunca um só garoto, a quem uma vez tivesse posto
a mão, lhe havia podido escapar, e entretanto aquele lhe viera pôr sal na moleira; ofendê-lo em
sua vaidade de bom comandante de polícia, e degradá-lo diante dos granadeiros. Quem pregava
ao Major Vidigal um logro, fosse qual fosse a sua natureza, ficava-lhe sob a proteção, e tinha-o
consigo em todas as ocasiões. Se o Leonardo não tivesse fugido, e arranjasse depois a soltura por
qualquer meio, o Vidigal era até capaz, por fim de contas, de ser seu amigo; mas tendo-o deixado
mal, tinha-o por seu inimigo irreconciliável enquanto não lhe desse desforra completa.
Já se vê pois que as fortunas do Leonardo redundavam-lhe sempre em mal; era realmente um
mal naquele tempo ter por inimigo o Major Vidigal, principalmente quando se tinha, como o
Leonardo, uma vida tão regular e tão lícita.’”

ALMEIDA, Manuel A. de. Memórias de um Sargento de Milícias. São Paulo, FTD, 1992.

3. UFMS O texto literário utiliza a língua de maneira criativa e original; por isso, muitas
vezes, uma leitura nos surpreende, pois certas palavras e expressões apresentam significados
novos ou fora do comum, e devem ser entendidas no contexto em que se encontram,
sob pena de a compreensão do texto como um todo ficar prejudicada. Nesse sentido,
a expressão fora às nuvens, na 1ª linha, indica que o Major ficara:
a) indiferente.
b) enfurecido.
c) eufórico.
d) meditativo.
e) envaidecido.


4. UFMS Leia o texto abaixo, extraído de um ensaio sobre Memórias de um Sargento de
Milícias.

“Prodígio de humor e ironia, isento de qualquer traço idealizante, no romance não há lugar
para as tintas sentimentais e heróicas nem para o abuso de peripécias inverossímeis, tão do gosto
do romance romântico da época...”

WALDMAN, Berta. O romântico fruto de uma pisadela e de um beliscão,
em Memórias de um Sargento de Milícias, ed. citada.


Identifique entre as alternativas abaixo, retiradas do fragmento transcrito do romance, a
seqüência que apresenta sentido claramente irônico.
a) se o Leonardo (...) arranjasse depois a soltura.
b) em sua vaidade de bom comandante de polícia.
c) uma vida tão regular e tão lícita.
d) fosse qual fosse a sua natureza.
e) inimigo irreconciliável.

5- Escreva 3 exemplos de homônimos homógrafos e parônimos.


Gabarito

1-c 2-a 3-b 4-c

Exercícios de fixação (Gramática) Segundo Período.

BOM TREINO!

1-Cefet-RJ

“É com imenso prazer que entrego em suas mãos os Parâmetros (1) Curriculares Nacionais de quinta a oitava séries. Um trabalho que foi cuidadosamente elaborado e discutido com educadores de todo o país para atualizar e dar um novo impulso (2) à educação fundamental. Cumprimos, com este ato, a obrigação (3) de oferecer aos professores (4) brasileiros as informações (5) necessárias para a organização do processo de ensino-aprendizagem e uma ajuda concreta para sua prática cotidiana.”
MEC.
Não é núcleo de objeto direto:
a) “Parâmetros” (1).
b) “impulso” (2).
c) “obrigação” (3).
d) “professores” (4).
e) “informações” (5).

2-U. F. Uberlândia-MG Assinale a alternativa em que a palavra em destaque está determinando o sujeito.
a) “Sem olhar para o Félix, sentia-o subjugado.” (M. de Assis)
b) “... e foi esse livro que me meteu em brios. Achei-o seguramente medíocre...” (M. de Assis)
c) “Pretas e moleques espiavam-me, curiosos, e creio que sem espanto...” (M. de Assis)
d) “Aqui teve ele um gesto quase imperceptível de orgulho molestado; achou naturalmente
esquisita a curiosidade de um estranho.” (M. de Assis)

3- U. Santa Úrsula-RJ Observe o seguinte trecho do poema “Homem comum”, de Ferreira
Gullar:

“Ando a pé, de ônibus, de táxi, de avião
e a vida sopra dentro de mim
pânica
feito a chama de um maçarico.”
No trecho lido, o termo “pânica” tem o seguinte valor sintático e semântico:

a) predicativo do sujeito — sentido de assustada.
b) predicativo do sujeito — sentido de estática.
c) adjunto adnominal — sentido de amedrontada.
d) adjunto adverbial de modo — sentido de apavorada.
e) predicativo do sujeito — sentido de esquecida.


4-U. E. Ponta Grossa-PR O sujeito oracional NÃO foi analisado corretamente em:

(a) “As formas estranhas dos aeroplanos experimentais invadiam as páginas dos jornais”—
Sujeito simples anteposto ao verbo.

(b) “Nos dez primeiros anos deste século havia uma mania pop em Paris” – Sujeito simples
Posposto ao verbo.

(c) “Em conseqüência, proliferaram os fotógrafos profissionais e amadores” – Sujeito
indeterminado.

(d) “Os pilotos e os inventores eram reconhecidos nas ruas” – Sujeito composto anteposto
ao verbo.

(e) “Surgiram câmeras modernas, mais sensíveis à luz” – Sujeito simples posposto ao
verbo.

5. FEI-SP Observe o trecho “(…) mas não vejo a fé. E por que não aparece a fé nesta casa?”
Os sujeitos dos verbos grifados são respectivamente:

a) sujeito inexistente e sujeito oculto.
b) sujeito composto e sujeito simples.
c) sujeito simples e sujeito composto.
d) sujeito simples e sujeito oculto.
e) sujeito oculto e sujeito simples.

6- PUC-PR Observe a frase que segue:
“Não posso lhe garantir que todos estarão presentes à sua festa de formatura”.

Do enunciado acima, pode-se afirmar que a parte destacada desempenha a função de:
a) sujeito de posso;
b) objeto direto de posso;
c) objeto indireto de posso;
d) objeto direto de garantir;
e) objeto indireto de garantir.




7- FEI-SP Observe a oração: “Fabiano ia satisfeito”. O termo em destaque assume a função
de:
a) predicativo do sujeito.
b) objeto direto.
c) adjunto adverbial.
d) adjunto adnominal.
e) agente da passiva.


GABARITO
1-d 2- c 3- a 4-c 5-e 6-d 7a

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Conteúdo Programático.( Referente ao mês de Agosto)

Segundo Período

*Gramática:
Sintaxe.
_ Frase.
_Oração.
_Período.
Termos da oração.
_Sujeito e classificações.
_Transitividade verbal.

*Literatura:

_Realismo (características, autores e obras).

_Naturalismo (características, autores e obras).


*Interpretação:

_Crônica (conceito e características).
_Conto (conceito e características).
_Análise de textos.


Quarto Período

*Gramática

Semântica
_Sinonímia
_Antonímia
_Homonímia
_Paronímia

*Interpretação:

_Denotação.
_Conotação.
_Polissemia.
_ Análise de textos.

Sexto Período

*Produção de textos:

Dissertação

_Título e tema.

_Opinião.

_Organização de ideias.

_Argumentação.

BOM APROVEITAMENTO!